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Se este tipo não é considerado um génio, não será por falta de lembrança minha, aqui segue mais um post para o puto. Pedro Silva Gomes é o jovem dirigente que está desde ontem nas páginas da imprensa por conquistas várias. Este jovem do PS de 26 anitos, sem currículo nem formação superior, ainda de fraldas conseguiu entrar para os quadros do partido. Com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, o seu papá, funcionário do PS, residiu até 2008 numa casa com uma renda de 48 euros e o fedelho frequentou o ensino secundário, não sabemos se com o apoio das Novas Oportunidades. Em 2006 foi parar à Federação Distrital de Setúbal, onde ficou até 2008, quando foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém em Lisboa. Em 2009 rescindiu por mútuo acordo o contrato com o partido e passou a receber o subsídio de desemprego e no mesmo ano foi o candidato socialista à Junta de Belém. Perdidas as eleições, criou a empresa de construção civil Construway e recebeu o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1875 euros, com vista à criação do seu próprio posto de trabalho. Em Dezembro, o IEFP aprovou-lhe também um subsídio, não reembolsável, de 57.439 euros, para apoio ao investimento na Construway e para a criação de quatro postos de trabalho, incluindo o seu. A empresa está inactiva. No dia 1 desse mesmo mês, o jovem empresário celebrou dois contratos de prestação de serviços com a CML, para desempenhar funções de assessoria técnica e política no gabinete de Graça Fonseca, vereadora da Modernização Administrativa. O primeiro tem o valor de 3950 euros ilíquidos a recibo verde (aqui falhámos um bocadinho, não? recibos verdes?). O segundo tem o valor de 47.400 euros e o prazo de 365 dias. O segundo contrato estabelece que os serviços serão prestados no gabinete de Graça Fonseca e no Gabinete de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS. Vá lá, quem é que arranja o número de telemóvel do jovem? Assunto sério.