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Pensão Lisbonense

Águas correntes, quentes e frias.

Pensão Lisbonense

Águas correntes, quentes e frias.

Albergue Nocturno

Inusitadamente abrem-me a porta.

Lá dentro,o cheiro inebriante a "conforto" e canela,causa-me uma estranha espécie de arrepio,associado a um prazer desmesurado...

"Agora as noites estão mais frias" - diz-me algures uma voz,por entre o "lusco-fusco" dos candeeiros á média luz.

 

Convidam-me a sentar e eu,sem falsos rodeios,assomo, quase de imediato á mesa de madeira antiga,cuja idade está há muito perdida,nos

meandros do tempo.

Em seguida,colocam-me á frente um prato de sopa fumegante...e é extraordinário,como em tão pouco tempo,naquela pensão,fazem-me sentir como se na minha própria casa estivesse...

Inevitávelmente,dou por mim a pensar qualquer coisa como..."Todos os sítios deveriam ser assim; sítios moldados por calor,confidências e afectos,onde qualquer gesto é despretensioso e genuíno."

 

E como eu gosto de sítios destes... 

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