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Era uma noite de domingo calma, como muitas outras. Mas à medida que os ponteiros dos relógios se afastavam das 23 horas naquele já longínquo dia 27 de Março de 1988, as sedes em Lisboa das duas centrais sindicais, CGTP e UGT, enchiam-se de gente. Uns de partida para as primeiras visitas-relâmpago aos piquetes, sobretudo nos transportes, outros a ocupar-se dos telefones, outros ainda a procurar um fio lógico num emaranhado de comunicados, notas avulsas, telexes (não havia ainda Internet nem telemóveis).
Nuno Pacheco, Público
publicado às 11:22